Mesmo que não seja um bom garfo, nem um bom copo, deixe que a gastronomia alentejana o convença, que de facto, é uma das mais variadas e apreciadas pela sua qualidade. Baseia-se em ingredientes naturais do campo, da horta, ou do quintal e próprios do Alem Tejo. Por exemplo… e em vez de sal ou pimenta, uma malagueta vermelha! diga que prefere escolher sabores para temperar a refeição com ervas aromáticas como os coentros, os orégãos, o poejo ou a hortelã da ribeira, oferecem o aroma típico da paisagem com varas de porcos pretos, a comerem ao ar livre, sob um Montado de sobreiros. A culinária dos restaurantes de beira de estrada ou entre as vielas das aldeias alentejanas com ingredientes genuínos, têm sempre receitas, simples, gostosas, do antigamente, de qualidade, com bom gosto e simplicidade.

Comece por exemplo, antes por torresmos, ou fatias de presunto, ou queijo… e depois, por uma sopa, seja no verão – gaspacho fresco, seja no resto do ano, à alentejana, com bacalhau desfiado em cama de pão fatiado de ontem, alhos, ovo escalfado e água quente. Ou então um caldo de beldroegas com queijo.
Em alternativa a esta entrada, uma açorda de entrada ou de acompanhamento, uma omelete de espargos verdes e selvagens do campo, ou então com cogumelos sejam eles boletos ou cilarcas. E se gosta de caracóis… é só escolher o molho. Uma boa alternativa é um assado de peixes – barbo, achigã, boga, tapados com rodelas de limão, e  com legumes salteados ou braseados, e salada regada a azeite extra virgem, e vinagre de estragão, com uma pitada de orégãos.

Quanto a carnes, todas seguem com ou sem migas, a começar com as de caça: gamo, javali, coelho, pato selvagem, perdiz, e codorniz, e as de rebanho, cabrito, ovelha, cordeiro, vitela e porco preto, este em lagartos, bochechas, plumas, febras. Quanto as migas e açordas, sejam servidas em cozido, de fava com entrecosto, grão, de bolota, ou feijão, ou sob a forma de enchidos em linguiça, chouriço, morcela, rojões, etc. Porém o ensopado de borrego com pão alentejano merece referência especial. Tudo acompanhado de cerveja, minis, ou à pressão, bem gelada ou então vinho… branco, tinto, ou disfarçado de sangria com frutas.

Quanto a doces… os conventuais, feitos por freiras e frades, de ovos, e ameixas de Elvas – a Sericaia. Fruta da época, desde amoras gradas, a uvas, do melão a melancia, laranjas, tangerinas, etc.

Não perca a possibilidade de fazer compras nos mercados municipais, como por exemplo todos os sábados em Estremoz, no primeiro sábado de cada mês em Moura, e em algumas herdades como é o caso do Montado do Freixo do Meio, ao pé de Montemor. Siga o link! www.facebook.com/freixodomeio que promove vários eventos ao longo do ano, que combinam um mercado de produtos agroecológicos, por exemplo pão e farinha de bolota, artesanato local, visitas guiadas, gastronomia, entre outras atividades. Para achar o seu mercadinho que o especial Mercado Domingueiro da Bolota de Natal.

No Farm Shop do Alqueva Rural Camping, pode também abastecer-se ou encomendar produtos da Quinta Ecológica, como ovos, fruta e legumes da época, da horta e do pomar, uvas, e azeitonas de mesa, ou azeite Flor do Alentejo engarrafado pela Cooperativa de Brinches, que transforma a produção do não das nossas oliveiras em garrafas de azeite virgem ou extra virgem. Também dispomos de Vinhos da marca Alqueva, e outros, brancos e tintos da região, além de outros produtos de mercearia mais comuns, como pão das padarias regionais, e os bolos popias, ou bebidas frescas, bem como café da marca alentejana Delta.