Micro Museu Pré-Histórico

Traga a família e percorra connosco uma pequena viagem
aos vestígios dos nossos antecessores, que remontam ao V milénio AC.

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O Micro museu

O espaço museológico, instalado no Alqueva Rural Camping, é de pequenas dimensões como o nome indica. Nele estão expostas algumas peças úteis para estudantes e viajantes turistas que o visitam, poderem imaginar parte da vida de antecessores que remontam ao V milénio AC, e cujo centro era o povoado conhecido como sala 1 a cerca de 1,5km na margem direita do Rio. Existe uma explicação em Braille, e em som gravado, podendo algumas peças serem manipuladas por amblíopes, com a presença do guia da visita.

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Micro Museu

O Sítio arqueológico (registado pela DGPC ref. CNS40.278) orientado a nascente, com epicentro num cabeço rupestre, de granito, constitui um posto de observação amplo sobre o anfiteatro de uma paisagem que esta rodeada de montes ondulados que cercam o “caminho das pedras” com início na aldeia de Pedrógão e inclui um altar, dotado de um trono de pedra lascada, e que poderia ter sido utilizado e reutilizado ao longo de milénios como 1) posto de observação celeste (do Sol, da Lua, e das Plêiades no firmamento),  2) guarita de guerreiros, ou 3) de caçadores e 4) mais tarde de pastores.

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Micro Museu

A área constitui é compatível com um cenário cerimonial ancestral adequado a utilizações rituais ao ar livre, dedicadas ao culto de divindades, cerimoniais tribais, e até a caçadas de animais de grande porte encurralados, nos escolhos de pedra.

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Porém a ausência de escavações e a recolha apenas de evidencias de superfície provenientes de tocas de raposas, e de raízes de árvores mortas, ou arrancadas pelas intempéries, apenas permitem identificação de indícios líticos maioritariamente de seixos do rio (raspadeiras, perfuradores, percutores, bifaces e mós) além de fragmentos de cerâmica manual, e outras datáveis de várias épocas do calcolítico idade do ferro e posteriores, já da nossa área. Estas peças acham-se expostas em vitrine, e estão completadas com réplicas adquiridas em Museus, ou resultam de objetos de uso corrente atual, de cortiça, osso, corno de bovídeos, armações de gamo, pele, e fibras têxteis de caniço, ou de cabaças. Existem também posters para feitos didáticos.

Saiba mais no site:
European Route of Megalithic Culture >

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Micro Museu Alentejo

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ITINERÁRIOS e  PERCURSOS PEDESTRES

De Visita ao Alqueva Rural Camping e Sítio Arqueológico
(Pedrógão do Alentejo)

Micro Museu

A – VISITA PEDESTRE CULTURAL

(iniciática ao espírito do lugar)

1 Partida dos visitantes do Miradouro das Copilotos, Memorial de V, no Parque das Autocaravanas, com orientação da localização do local, face ao Guadiana.

2 Início, com visita à estátua de homenagem ao Homo Pedroguense, sob forma de uma escultura artística contemporânea, de um Dolmen/Anta.

3 – Deslocação ao Penedo Rachado, e pedra de utilização mista como mó de cereais e frutos secos, e assador troglodita, e ainda como Fogo/Farol de orientação da passagem, a vau do Rio Guadiana. Ao lado, mostra da Pedra com cunhas, de pedreiros.

4 – Entrada para visita à sala do Micro Museu Pré-histórico, e suas vitrinas de peças líticas, e de cerâmica, recolhidas no local, e de outras réplicas, e painéis ilustrativos.

5 – Saída do largo da Anta, pelo trilho pedestre, e descendente, em direção ao Farm Shop, com passagem pela Quinta Ecológica /Animal Farm (Reserva dos Burros), e do Estábulo Gampling, local para reuniões e refeições.

6 – De seguida, passagem pela receção, entrada e travessia do Jardim Aquático, Piscina Biológica, e Fonte do Druida, e saída deste recinto, com cruzamento e Identificação, do zoomorfo de granito, do Javali, e da pedra com cunhas de duplas funções de talhe do bloco, e de suporte se sinalização diurna, e noturna de iluminação.

7 – Eventual receção pelo Guia (Personagem Druida) com Identificação do Labirinto – símbolo do percurso interior e exterior, à entrada do Portão do Museu Pré-histórico (Altar Celeste, Megalítico, Solar e Lunar) com origens datáveis, como anteriores ao IV/V Milénio AC.

8 – Definição do contexto: Lugar Sagrado. Recriação de uma viagem no tempo, na companhia dos espíritos dos antecessores. A “Subida da Montanha”, em direção ao Altar Rupestre Megalítico, e Miradouro, do Trono de Salomão, sobre o Guadiana e, evocação do possível mito do Portal de comunicação com o Deus Lugh. Nota sobre o potencial de sucessivas reutilizações da paisagem, como cenário cerimonial ritual, ao longo do tempo.

9 – Enfatização, face à lápide de mármore negro, do Conceito de Paisagem Cerimonial Ancestral, em anfiteatro, na margem direita do Guadiana, com orientação a nascente, com notas das pedras com cunhas, de dupla função, e localização da cabeça do Guardião.

10 – Circulação à volta da pedra lascada jugular, ou ara dos sacrifícios, para oferendas com a imagem de um animal “caçado na véspera”, e deitado na pedra, para repartição local (pele, carne, ossos, armação) pelos membros da tribo, e explicação da lagareta, de data posterior, com função de salgadeira, ou ara para sacrifício de pequenos animais.

11 – Subida pela rampa, pelos dissimulados largos degraus naturais, de rocha de granito, ao Altar Celeste, Solar se diurno, e Lunar, se noturno, do Miradouro do Trono de Salomão/Solomon e do significado do termo, em várias línguas.

12 – Condução dos presentes, um a um, à tomada individual de assento no trono, orientado nascente, explicação da respetiva georreferência, e seu significado de Leste/Oeste (nascente/poente cósmico, e da Vida), Norte/Sul (Degelo do Boreal à emergência do Homem a Sul) e do eixo da Terra, do Zenith ao Nadir.

13 – Preparação, na mó manual, do esmagamento das flores de cheiro, para perfumar a oferenda ritual, com Invocação ao Sol, diurno, e à Lua Cheia noturna, ao Deus Lugh, e mais divindades benfazejas, e aos antepassados.

14 – Prosseguimento, pelo percurso pedestre, do trilho arqueológico megalítico, com paragem na bancada do mix-atelier de Pedra, do Triângulo Equilátero, e da explicação da sua funcionalidade de artesanato, socio económica, em períodos de mercado e feiras locais.

15 – Passagem pela pedra do cavalo, possível brinquedo megalítico, com sela, para crianças. Identificação da pedra de degraus, de montar, virada a oriente, para observatório solar, lunar e astral, por druidas, pitonisas ou oráculos, sacerdotes e eremitas, e interpretação dos seus sulcos, e inscrições rupestres.

16 – Formação final voluntária, em círculo, dos presentes, em cadeia de união simples, na roda de pedras que recriam um Cromeleque, frente ao Menhir talhado, de pedra mãe, com degrau para o orador/guia se dirigir aos celebrantes, salientando a Feliz ocasião do Encontro, perante o acendimento de uma fogueira votiva, com circulação da palavra, e brinde final, entre as duas espirais sem tempo, em taças com água sagrada, frente ao elemento mais jovem, encerrando assim o processo de transmissão do conhecimento.

17 – Texto do brinde: Eu não sou mais do que tu, tu não és mais do que eu, tu e eu somos iguais. Brindemos juntos, – em coro Vivat, Vivat, Vivat ! terminando a solenidade com a Frase final: Non Nobis, Domine, Non Nobis… sob o sinal da Paz.

Nota. O percurso pode ser feito individualmente, ou em grupo máximo de 20 pessoas, situação a marcar com antecedência para se poder providenciar a presença do Guia. Custos a definirem em função do número e composição do grupo inscrito.

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B – VISITA PEDESTRE TURÍSTICA

(e Safari Fotográfico)

1 – Partida da receção, com deslocação em direção ao Miradouro do Grão-Mestre, e depois de contornar a gaiola das aves, passagem pelos sanitários, e entrada do portão do Micro Museu Pré-Histórico- (Altar Solar).

2 – Observação do lago, – albufeira, da Barragem de Pedrógão do Alentejo, do Trono de Salomão frente ao altar, em que cada visitante é convidado a tomar assento, assumindo-se como caçador, guerreiro ou sacerdote.

3 – Seguir pela descida à direita, segundo a placa de sinalização castanha, para o Pinhal, e passadiço do Vasco, até ao açude da linha de água, contornando a clareira das palmeiras, e entrada na ciclovia.

4 – Subida pelo trilho da ciclovia, ladeado com loendros brancos, e oliveiras, e com área de horta biológica, passando pelas plataformas para tendas, até ao memorial da Ciclovia da Avó Vera, junto à vinha de demonstração.

5 – Travessia para a margem direita da linha de água, pelo pontão She & Me, e circulação até à Fonte Mágica do Amadeu, com acionamento do botão da Fonte, para fazer jorrar água, pela expressão Abracadabra!

6 – Após orientação pelo Mapa da propriedade, retomar a subida à estrada de acesso ao Parque de autocaravanas, com passagem pelas cercas dos Burros, pela Talha (de plástico) e da Cerca da Burricada. Possível entrada no Micro Museu Pré-Histórico, após vislumbrar a Escultura artística da Anta.

7 – Assento para descanso, nos bancos de pedra do Miradouro das Copilotos, e do barbecue da área de serviço, com vistas para a Barragem do Guadiana ou, na volta noturna, no banco do astrónomo, para observar o firmamento, através do software a instalar no smartphone ex NightSky.

8 – De seguida, entrada no Oásis Circuit, assinalado por placa, e efectuar a volta circular pelo caminho de gravilha. Possibilidade de usar o Portão do Caminho da Aldeia, que conduz à Aldeia de Pedrógão, se este estiver praticável.

9 – Passagem pelo Assador/mó Troglodita, mesa de pic-nic, Fonte do Penedo Rachado, Pomar, Charco vivo das Rãs, (com protocolo com a LPN) e Pedra das cunhas, com vistas para o Olival Novo, de azeitona de mesa e de azeite.

10 – Regresso pelo caminho inverso, em direção à nascente, desde o Oásis, até o caminho descendente do Largo da Anta, entre cercas dos Burros, com a Indicação de Farm Shop, após passagem pelo Estábulo Gampling, (sala de refeições e reuniões), com iluminação solar externa, e interna.

11 – Circulação, com Identificação do impasse do tanque dos patos, e da cerca dos burros ibéricos, dos gamos, do lama, e ao lado da cerca dos porcos, e seu tanque de lama.

12 – Chegada à casa de guarda dos arreios, e rações dos animais, e da receção do parque de campismo rural, com pequena Loja de venda de bebidas e produtos da Quinta, (saco de pano, vinho, ovos, azeite, água, cerveja, etc.) com pausa no banco de madeira do Bar, com a simbologia do Caminho de Santiago de Compostela.

13 – Passagem pelo acesso à zona agroindustrial do forno de carvão desativado, dos celeiros de palha, canil, e garagem do trator, e de alfaias agrícolas.

14 Visita ao Stone Age Camping, e Aldeia Troglodita instalado em socalcos para tendas, e resultado da recuperação e reabilitação ambiental de pedreiras abandonadas, com réplicas de pinturas rupestres.

15 – Entrada para visita, no recinto do Jardim Aquático, e da Piscina Biológica com explicação do seu funcionamento. Vista da Fonte do Druida, e da flora e da fauna aquática, podendo identificar-se relas, salamandras, libélulas, etc. e nenúfares, pinheirinhos, trevos aquáticos de 4 folhas, poejos, hortelã das ribeiras, narcisos, e atabuas, entre outras plantas.

16 – Mostra do abrigo da caixa dos morcegos, para apoio à sua fixação e reprodução, em colaboração com a EDIA.

17 – Pausa final no  “Banco dos Nandins”, para perguntas e respostas a pedidos de explicações sobre os locais visitados, base do Safari fotográfico, e de competições de peddy paper.

Nota. O percurso pode ser feito individualmente ou em grupo máximo de 20 pessoas, situação a marcar com antecedência para se poder providenciar a presença do Guia se requerido. Custos a definirem função do número e composição do grupo inscrito, sendo gratuito para crianças.

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Para mais informações:

micromuseualentejo@gmail.com

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